terça-feira, 5 de maio de 2009

os limites Trabalho de Marta Figueiroa

Estou muito zangada comigo. Não é necessário verificar no signo, nem nas linhas da mão. Decreto solenemente o meu estado de embriaguês constante . Sem alcool, sem doce ou amargo. A cegueira que o outro senhor descreve é a cegueira de todos nós. A vida muda sem pedir licença e sem nos preparar. Num segundo nada faz sentido e não encontramos a mais infima razão para voltar a viver sem aquela dor. Passa a fazer parte.

Nada é garantido, tudo muda, tudo é relativo.

A vida é cruel. Dá-nos as maiores amarguras e tira-nos aquilo que é mais importante.

Quão pequenas as quezílias e que insignificantes os tormentos.

Espero que o tempo seja mesmo o nosso melhor amigo e que, no fim, nos traga a luz e a resignação.


Com amizade, imperfeita, é certo, ponho o meu coração em cima da mesa.

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1 comentário:

  1. muito bem dito
    só acrescento alegria à luz e à resignação... porque nunca é demais pedir para que ela venha...
    m

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