sábado, 28 de fevereiro de 2009

Telefonema das 17.20h

- então, já casaste?
- nao, mas está quase!
- e quando é que vais lá? (sibéria)
- vou no dia 6 e volto no fim do mês.
- beeem! que cena!
- pois.. e em Agosto ela vem de vez.
- ?? a sério??
- sim, ela vem para cá e vamos viver alí na casinha de cascais.
- fogeeee! ganda maluco! e ela vai ter que arranjar um trabalho. Qual é a área dela?
- ela tem duas áreas mas não vai poder trabalhar em nenhuma delas porque nao sabe falar português. Vamos com calma e para além disso primeiro ela vai tratar dos pequenos.
-?????pequenos???
- Sim, ela vem para cá temos os filhos e entretanto ela vai trabalhando numa ou outra coisa até se integrar.
- ????(uou)????


Quando vemos que à nossa volta são poucos os casais que estão juntos (e felizes), que é mais fácil um divórcio que fritar um ovo, que arranjar namorado, marido ou amante de qualidade aproxima-se ás aventuras e perigos das viagens dos descobrimentos... temos um amigo que conheceu pela internet uma Siberiana, pela qual está perdidamente apaixonado, que vem para Portugal para viverem juntos e terem um monte de criancinhas loiras.

Ainda dizem que já não há homens romanticos....


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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Oh, yes, I'm fine,
Everything's just wonderful,
I'm having the time of my life.


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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A reconstrução Todas as quintas feiras vou visitar a "minha" obra. É uma obra muito feia, suja e tosca. Não posso dizer que cada pormenor foi pensado, nem sequer que me alicia a sua forma.
Mas ás vezes, quando saio de lá, lembro-me dos tempos em que eu não sabia como é que as pessoas iam trabalhar todas as manhãs, como suportavam os patrões, como se lidava com a censura e a crítica implacável que qualquer actividade implica.
Eu não sabia como se fazia porque até essa altura todas as experiências tinham sido enrriquecedoras mas totalmente castradoras. Ou trabalhava com pessoas totalmente frias e formais, ou pessoas mesquinhas, ou passava meses sem receber ordenado.
Pior do que isso, talvez por ser um bocado piegas, acreditava que não suportaria viver com as criticas duras com que lidava. Para mim, se trabalhar fosse viver todos os dias aquela infelicidade, não valeria apena.
Deprimidos com o meu queixume, os mais próximos alertavam-me que trabalhar era mesmo assim. Que todos passavam por isso.
Tentei acreditar nisso e hoje dou-me conta de como estavam errados. Trabalhar pode exigir sacrifício, pode exigir qualidades ou defeitos que julgávamos não ter. Mas trabalhar não deveria ser sinónimo de sofrimento como o foi, para mim, há muito tempo.
Quando eu saio da obra, todas as quintas feiras, sinto-me feliz. Não saio realizada porque os meus sonhos não se esgotam mas provo a mim mesma que algumas barreiras caíram porque tive sorte e porque acreditei em mim.
Há semanas em que apenas neste dia sinto aquilo a que poderia chamar de felicidade.
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Quando a tarde chega... ...recolho os pedaços do dia e junto-os todos a um canto. Bem sei o que devia fazer com eles. Mas não o faço. É mais forte do que eu. Fico a olhar para eles a noite toda à espera que a nova manhã chegue depressa.


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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Não posso ...


...adiar o amor para outro século,

não posso ainda que o grito sufoque na garganta,

ainda que o ódio estale e crepite e arda sob montanhas cinzentas

e montanhas cinzentas.

Não posso adiar este abraço,

que é uma arma de dois gumes

amor e ódio

Não posso adiar ainda que a noite pese séculos sobre as costas

e a aurora indecisa demore

não posso adiar para outro século a minha vida

nem o meu amor

nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração.

António Ramos Rosa



(Não posso mas adio. Não consigo sucumbir ao cansaço. O tempo passa e fica tudo por fazer desde as coisas mais simples ás mais complexas. Procuro não esquecer que tudo passa tão depressa e que o tempo não volta para trás. Ás vezes falta-me a força e a coragem para me reinventar. )
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Minha amiga....












Over futile odds
And laughed at by the gods
And now the final frame
Love is a losing game


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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Vês limón...
As coisas boas podem acontecer.
E eu Estou muito feliz por tí!
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PUFF O cerebro DESAPARECEU...e eu que não encontro nada que goste para colocar em substituição:(

cá estamos e agora?: não quero ser responsável por qualquer tipo de depressão que o meu blog possa causar. Não posso arriscar perder uma seguidora.
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sábado, 21 de fevereiro de 2009


"Quando uma coisa se conclui devemos pensar que uma coisa começa"
Rudolf Steiner
" O conselho é salutar mas é de dificil execução, dado que sabemos o que perdemos e não o que iremos ganhar"
Jorge Luis Borges, A cegueira

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

E se...

...na véspera do casamento, o noivo recebesse uma mensagem de uma colega de trabalho a dizer que o amava?






Preciso urgentemente de um destes:






Adivinha da semana: qual o desfecho da história? sim? ah? exacto...o amor é lindo, pois. Pois é.

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Se o Mundo fosse perfeito...

...todos os bares, cafés e esplanadas teriam tomadas junto a todas as mesas para podermos ligar os nossos portáteis.

...todas as nossas canetas, lápis e apara-lápis respondiam a um sinal sonoro caso os perdessemos

...por cada pacote de bolacha maria que comprasse, ofereciam uma caixinha de Häagen-Dazs, de 5oo dl.

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Se olhassemos com atenção...

...à imagem que fica nos outros quando nos expomos, veriamos muitas coisas que não queriamos ver, mas também poderiamo-nos conhecer melhor a nós próprios.
Pedimos que nos compreendam, que nos apoiem, que nos acompanhem, que nos aceitem.
Reclamamos a opinião dos outros mas depois não conseguimos lidar com ela. Todos queremos amizade pura e duradoura. Desejamos poder confiar.
Porque será que, apesar do desejamos tanto, quando nos reclamam sinceridade não o conseguimos fazer ( medo de perder?) ou quando somos sinceros com alguém revoltam-se contra nós como se os estivessemos a apunhalar pelas costas apenas por não sentirmos ou vermos as coisas da mesma forma que eles?



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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


MADRID
11 12 Fevereiro 2009







































































































































































































































































































Dois dia que pareceram 2 semanas. Lugares diferentes, bares de strip, yves rocher, cañas, patatas bravas que a R. detesta, pernas apertadas, reclamações à recepção por adolescentes mal comportados, pequeno almoço hipercalórico mais uma sande para o lanche, reencontros com aqueles que faziam parte do nosso dia-a-dia e que sentimos tanta falta, gargalhadas idiotas, silêncios, cigarros mais baratos, cañas, restaurante fashion, malas com 17 e 16 kilos, Sol, ver lojas a correr mas ainda dar tempo de comprar bugigangas, Amizade.
Obrigada R. pela companhia doce. Obrigada Ana pelo sorriso e pelo exemplo.