sábado, 31 de janeiro de 2009

Sinto-me tão triste...


...por voltar a cair no chão, chorar e gritar ao mesmo tempo.




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Sexta feira, 30 de Janeiro de 2009, 21.20h


"Eu posso perder-me mas chego sempre onde quero"...
Eu e a H. num dia frio e chuvoso em que uma taça de gelado nos provou que a amizade verdadeira e pura não tem caprichos. Gosto tanto de ti minha amiga!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

ai cosas....

...que me fazen reir


...há cosas que me fazen rir mucho


...e hay cosas que me acen reir siempre como si fuiera la primera vez...


Tener amigas foliglotas es mui divertido!


Ás vezes... era capaz de matar por um destes....

(A minha amiga R. é que é a culpada)



quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Há muito tempo ... ...tive o sonho de ser estilista.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ainda ninguêm me disse ...o que é que se diz a alguêm que nunca mais encontrará o amor?
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domingo, 25 de janeiro de 2009

Oba









Afinal é Peixes- capricórnio.
Peixes-peixes seria mau demais para ser verdade.
Isto, porque afinal foi ás 5 da manhã que eu nasci.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Amor no 6º andar

Ainda há tempo para sonhar e esperar o melhor.Há tempo para agradecer e dar valor. Há tempo para isso tudo. Não há é tempo suficiente para tentar descobrir porque é que as coisas são assim. Desejos eternos que não se concretizam, boas noticias quando tudo parece perdido, más notícias quando já nada esperamos. Há coisas assim.
O ponto assinalado na foto é o Palácio da Pena. Sempre tivemos uma grande adoração por aquele lugar, não é M.? E agora, podes olhar para ele quando quiseres. Parabéns minha amiga.














quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Para quem não quer crescer
Ilustração de Carla pott


Por razões que eu própria desconheço, sempre adorei tudo o que tivesse a ver com desenho.
Recordo-me da minha infancia e dos dias que passava sozinha inteiramente à volta de lápis e canetas e isso me bastava. O meu mundo resumia-se a riscar. Não era muito eclética, verdade seja dita. Gostava de desenhar meninas, nunca rapazes. Gostava de imaginar vestidos e cenários. Desenhava-as sempre de perfil.

Se pudesse escolher um momento da minha vida em que nada mais precisava para representar um sentimento de felicidade plena, seria um dos que passava no escritório, sozinha, a imaginar pessoas e conversas.

Creio que foram dos momentos de felicidade mais puros que tive.

Hoje não desenho nem pinto nada para além de alçados, cortes, perspectivas no computador. Hoje, se tivesse que fazer um quadro não sei sequer o que faria.

Há tempos, tentei ilustrar uma história da M. e ainda criei umas personagens mas nunca acabei. E ela detesta esse meu lado fraco e inseguro de quem olha para o que faz e nunca gosta, que falta sempre um bocadinho, que poderia ter feito muito melhor.

E eu ainda detesto mais.

Se existe uma criança dentro de nós, dizem, a minha ficou parada à espera do desenho perfeito que nunca tive coragem de começar.

Resta-me acreditar que um dia vou voltar a ser a menina (não tímida como era, que se escondia de tudo e todos) perdida nos afazeres das suas personagens. Não tenho saudades da minha infancia, não tenho saudades do medo. Mas sinto falta de me sentir criança.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Vamos



Vamos.
Já aprendemos que não podemos olhar para trás. Que a vida são dois dias. Que não haverão dias suficientes para fazermos todas as coisas que nos inquietam, que nos chamam, que nos completam.
A Renata
A Renata é a amiga que ainda me faz acreditar.
Se ela fosse uma guloseima era
um chocolate com laranja.
Porque é doce e intensa ao
mesmo tempo.
Ciclos



Luiz Fernando Veríssimo
'Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final... Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.... Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora... Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do 'momento ideal'. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará! Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um
hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e
de esperares que ele veja quem tu és..E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.

Para (R). Coragem.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Não há paciencia





Ando à procura da escola onde estudaram todas as pessoas que pretendem arrendar ou vender uma casa e, que socorrendo-se de meio tão prático como é a net, publicitam suas casas mas não lhes tiram qualquer tipo de foto e as descrição passam por: T2 em zona agradável, marquise e pavimento em madeira.
AHHHH! Assim sim! Com isto fiquei a conhecer a casa como a palma das minhas mãos. Aliás, uma fotografia nem seria necessária perante tão exaustiva descrição.

Mas, nessa mesma escola estudaram algumas pessoas que devendo-se a maior sensibilidade ou melhores notas na disciplina de esperteza básica, colocam umas fotos. É claro que ver uma foto com roupa espalhada na sala e a esfregona no meio do quarto nos dá uma vontade tremenda de marcar uma visita.

Se alguém souber onde fica essa escola agradeço que me informe. Que é para eu lhe atear fogo...
(R)





ó minha amiga, a primeira vez é sempre um momento importante.Podes tirar os que quiseres que nós precisamos de coisas boas.

Uma viagem começa sempre com um passo. Bienvenida corazón!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Também quero



Também quero um assim. Nem precisa de ser tão chouriço.Mas um assim fazia-me tão bem ao reumático....

domingo, 18 de janeiro de 2009

Teoria de quem não sabe o que fazer a seguir



Quando a vida nos diz que "não" e, mesmo assim, continuamos sempre à procura, Isto pode significar que a queremos mesmo ou que nos estamos a tentar esconder.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Inteligencia emocional


Hoje à tarde fui ao Ikea e foi muito bom porque haviam poucas pessoas, imensos lugares para estacionar. Ah! Era bom não era? Pois era. Mas a verdade não é bem essa. A verdade é que Lisboa inteira, depois do almoço, pensou ao mesmo tempo "querida/o, onde podemos passar uma tarde de Sábado agradável para relaxar depois de uma semana de trabalho?" Ikea. Pois claro.Não imagino lugar mais zen.

Ao colocar as compras no carro estive 5 minutos (coisas grandes a enfiar em carro semi pequeno)a dizer alto e bom som "há aqui um lugarinho!" " há um lugarinho aqui!" mas ninguem, enfatizo ninguêm, quis o meu lugar. Pois que, muito decepcionada, quando retiro o carro do dito lugar reparo que afinal já havia um carro á espera do lugarinho. Só que....um outro enfiou-se primeiro que ele e roubou-lhe o lugar. Do retrovisor ainda os ví sairem do carro, gesticularem e falarem muito alto e começarem a agredir-se.

E eu pensei assim "Em vez de mandarem apenas catálogos para casa das pessoas, deviam enviar um anexo com um livrinho de inteligencia emocional do Daniel Goleman.

Isso é que era!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Eugénia




A Eugénia é uma jovem rapariga que trabalha como empregada de balcão num dos locais onde frequentemente sou vista a tomar cafés, capuchinos, chandis e outras bebidas que não abonam nada á minha reputação. A Eugénia numa fase inicial era rapariga de poucas palavras, observadora, e não há cá confianças para ninguêm. Com o tempo tornou-se dócil e, aparentemente fria, sorria sempre que eu aparecia e fazia-me sentir um bocadinho como se tivesse alí o meu "cheers". Ontem descobri que nascemos as duas no mesmo Pais. Pais que pouco conheço porque o sangue que corre aqui nestas veias é lá de um continente ainda mais longe mas, mesmo assim, nascida e criada até aos 2 anos no pais da mamaliga (nao sei como se escreve, shame on me).

E eu, que tenho estado aqui a revirar os miolos para ver como é que poderia fazer para voltar ao pais de nascença, porque iria concerteza sozinha e uma rapariga gira como eu tem que tomar todas as providencias para viajar em segurança e cumprir com as pretenções da viagem, pelos vistos a resposta estava mesmo ao virar da esquina.

Eugénia propôs voltarmos juntas ao nosso pais, Visitar Bucarest durante uns dias e ir à cidade dela outros mais. Convidou-me para ficar em sua casa e que nada me faltaria e nem precisaria de gastar um tostão.

A Eugénia tem 20 anos e é bonita, inteligente e corajosa.
Estuda, trabalha e dorme 4 horas por noite.
E fez-me pensar como é surpreendente a forma da vida encaixar o bom e o pior na nossa existência.
Os nórdicos e os de Leste são frios? onde? quando? Nós somos muito quentinhos, sim senhor. Conto com metade de uma mão quantas pessoas me receberiam em sua casa nas mesmas circunstâncias. Somos um povo quente mas não se "aparece" sem avisar, nem se pode aparecer a qualquer hora porque senão a virgem em cima da tê-vê revira os olhos.

Não sei se se realizará ou não o planeado. Mas foi bom conhecer a Eugénia e relembrar que há pessoaas como ela.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Tu




O problema é meu. Sou eu que invento estes castelos no ar. Castelos que arderam há muito tempo. Ficaram em ruinas mas eu teimo em arranjar os jardins. Por mais tempo que viva nunca entenderei o que me fez ficar, o que me moveu a ir, o que me levou a gravar a tua imagem durante tanto tempo. Aos poucos sei que me libertarei, que tenho que aceitar e viver com o facto de que para ti não foi importante. E que o problema é meu. É sempre meu.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Dúvida existencial I




A sério que gostava. Gostaria mesmo que me explicassem para que servem os separadores de dossiers, coloridos e apetitosos, se quando colocamos micas para agrupar documentos eles ficam perdidos. Invísíveis. A rirem-se de nós ás gargalhadas cada vez que procuramos uma coisa que supostamente estava organizada e de fácil acesso. Se eu mandasse no Mundo isto não aconteceria. Isto tira-me do sério.

domingo, 4 de janeiro de 2009

sábado, 3 de janeiro de 2009

É tudo muito triste
“Passados 17 meses e 15 dias perguntaram-me se, por acaso, eu tinha os livros.

Deixa ver se eu me lembro…Foi-se embora de um dia para o outro, deixando tudo para trás. Durante meses, a minha revolta manifestou-se em respostas hostis e frias, mas é certo que nunca mais voltou. Nunca mais.

E agora, perguntam-me se eu tenho os livros…..

Sim. Sou eu que os tenho. Estão guardados no mesmo lugar onde guardei a decepção, a traição e o desprezo. Não os preciso para nada. E para além de alguma utilidade prática que não vislumbro nem os quero tampouco.

No entanto penso que me pertencem. São a compensação da dor sentida mesmo que nada compensem. São a vingança infantil e idiota dum sofrimento tão maduro e real.

Se os quisesses e se fossem importantes tinha-los levado naquela sexta feira. Se sentisses que eram mesmo teus não os tinhas deixado. Não apenas me deixaste como deixaste tudo.

E eu, que quis morrer durante meses porque já estava morta por dentro, fiquei com os livros e guardei-os porque tu já não me querias e eu queria que tu pagasses de alguma forma. Irracional? Incoerente? Claro que sim. O coração tem destas coisas.”
The mother´s milk
A ti, minha Deusa. Cheers...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Schatzi
Eu espero.